quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A síndrome da juventude moderna




Sinto-me muito à vontade para tratar de tal assunto. Pois faço parte dessa maravilhosa fase da vida. Fase essa que devemos aproveitar ao máximo, mas principalmente saber aproveitar, nunca deixando de se levar em conta sua moral e sua índole.
Lendo a respeito desse assunto de suma importância, me veio um bombardeio de informações na cabeça. Convivendo com pessoas de várias faixas etárias, consigo analisar um bocado de fatos ocorridos na vida das pessoas.
Percebo em nossa juventude atual, um imenso desinteresse sobre assuntos relacionado a nossa sociedade, que dizem respeito a todos nós, nossa família, nossos amigos e etc.
Assuntos estes relacionados à Política, Meio-Ambiente, sobre qual carreira seguir, enfim, assuntos que nos preocupam sim, mas que na verdade sempre damos um jeitinho de fugir.
Ao mesmo tempo se preocupam em excesso com o ter, coisas fúteis, mas ao ver da maioria, essencial para entrar nesse ou naquele grupo de amizades. Saibam, que, para ser aceito em um grupo de amigos, não é pela roupa que você veste, pelo tênis de marca que tens, se os teus pais tem carro, ou não. Mas sim pelo teu caráter, pela sua amizade verdadeira, que tens a oferecer a tais pessoas.
Estatística feita pela ONU diz que a população mundial é formada por aproximadamente 20% de jovens entre 15 e 24 anos. Teríamos, portanto, numa população de mais de cinco bilhões de seres humanos, aproximadamente 870 milhões de jovens no planeta Terra. Estima-se também que os países mais pobres tem no planeta mais de um bilhão de jovens enquanto os países ricos tem no maximo 200 milhões. Há, portanto, mais jovens pobres que ricos no planeta Terra.
Para cada jovem gozando de algum conforto há quatro jovens em estado de penúria onde faltam oportunidades.
Boa parte deles se aliena e se encastela num mundo particular e todo seu, cheio de festas, aventuras, danças, baladas, novidades, risos, algazarras, barulho, divertimentos, canções, ídolos e modismos que mudam sempre. Outra parte da juventude carrega o fél e a revolta de sofrimentos terríveis e opta pelo desprezo ao mundo, à vida e à ordem estabelecida. Machucam-se no ódio, na violência, no sexo e nas drogas e machucam também os outros que ousem interferir em seus caminhos. Por outro lado, há os que sonham com uma nova era de bondade e amor sobre a terra. Alguns chegam mais perto de Jesus Cristo, de São Francisco de Assis e outros optam pelas associações, ação social, igrejas, instituições beneficentes, clubes de serviço ou cultural, onde expandem seus dons e talentos, muitas das vezes os vemos mergulhados na droga, no sexo, na violência, no desespero de seitas ou ideologias enganadoras e sedutoras, mas os vemos também nos seus sonhos de pureza, seus ciúmes, seus amores românticos, suas lágrimas de alegria ou seus gritos de ódio e angustias. Encontra-se de tudo na juventude.

O que é ser jovem?

A juventude é entendida como alguns anos que medeiam entre a inocência da infância e as responsabilidades da vida adulta? É difícil e complicado definir os jovens, exceto o tempo vivido por quem já viveu essa fase. "Ser jovem é o mistério — não ser mais criança e de ainda não ser adulto, e nem nunca querer sê-lo. Parece que com a juventude alguma coisa preciosa acaba, porque depois dela parece que a morte se aproxima. Na juventude, acredita-se que a inocência se foi, acabou a ingenuidade e ainda se sonham sonhos impossíveis. Cada jovem é diferente e cada geração é única. Os desafios não são os mesmos e as respostas não são iguais.
E é por isso que é muito mais fácil amar os jovens do que compreendê-los e talvez seja só isso que procurem: ser amados, mais do que compreendidos e definidos. Em resumo, ninguém é jovem para sempre e ninguém é jovem pelo tempo que deseja. Somos jovens exatamente o suficiente para perceber quando já não somos mais crianças e quando já entramos na idade de assumir para sempre alguma ou muitas vidas humanas.

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